Quando o assunto é proteção elétrica em ambientes severos, como os da mineração, siderurgia, óleo e gás ou portos industriais, não basta apenas instalar um DPS convencional e esperar que tudo funcione. Esses setores exigem soluções de supressão de surtos que resistam a condições extremas de temperatura, poeira, vibração e interferência eletromagnética, além de proteger equipamentos de alto valor agregado.
Mas o que realmente define se um supressor de surto é adequado para esse tipo de aplicação? E como identificar um equipamento que entregue performance, durabilidade e conformidade com as normas?
Entendendo o que são ambientes severos
Ambientes severos são locais onde os sistemas elétricos estão sujeitos a variações intensas e constantes de energia, umidade, vibração e agentes corrosivos. Em minas subterrâneas, por exemplo, as cargas são pesadas, os motores trabalham sob alta demanda e há uma grande presença de partículas condutivas.
Essas condições ampliam a incidência de surtos internos e externos, capazes de causar falhas em inversores, controladores lógicos (CLPs) e painéis de automação. Por isso, a proteção precisa ser mais robusta do que as soluções aplicadas em instalações comuns.
Se quiser se aprofundar neste tema, acesse nosso conteúdo sobre a importância de eliminar surtos internos na mineração.
Grau de proteção e vedação mecânica
Um dos primeiros pontos a avaliar é o grau de proteção (IP) do supressor. Em ambientes com poeira e umidade, um IP67 é o mínimo recomendado — o que significa que o equipamento é totalmente protegido contra partículas sólidas e pode suportar imersão temporária em água.
Essa vedação evita falhas provocadas por infiltração e oxidação dos componentes eletrônicos, preservando o desempenho mesmo sob condições adversas.
Supressores de qualidade, como os SineTamer, possuem construção hermética e carcaças robustas, garantindo resistência a impactos, vibração e variações térmicas.
Conformidade com normas e certificações
Outro critério essencial é a aderência às normas técnicas. No Brasil, o sistema de proteção deve estar em conformidade com a NBR 5419:2015, que regulamenta a proteção contra descargas atmosféricas e surtos em instalações elétricas.
Além disso, é importante observar certificações internacionais como IEC, IEEE, UL, NEMA e ANSI, que asseguram que o produto passou por testes rigorosos de desempenho e segurança. Um supressor homologado internacionalmente garante confiabilidade e compatibilidade com equipamentos de fabricantes globais.

Capacidade real de supressão e tensão residual
Muitos dispositivos no mercado prometem proteção, mas nem todos oferecem a tensão residual (let-through voltage) adequada para ambientes críticos. Essa é a tensão que “sobra” após a supressão do surto, quanto menor, melhor.
Os supressores SineTamer, por exemplo, têm tensão residual inferior a 130V, garantindo que equipamentos eletrônicos sensíveis não sofram danos cumulativos. Além disso, contam com tecnologia Sinewave Tracking, que rastreia a forma de onda e reage instantaneamente a transientes rápidos, algo que os DPS convencionais não conseguem fazer.
Proteção térmica e fusíveis ultra rápidos
Em operações pesadas, é fundamental que o supressor conte com proteção térmica integrada e fusíveis ultra rápidos, capazes de isolar o sistema em milissegundos em caso de sobrecarga extrema.
Esses recursos aumentam a segurança operacional e evitam que o equipamento entre em colapso por aquecimento excessivo, incêndio ou curto-circuito. Na prática, essa estrutura torna o sistema mais estável e reduz custos de manutenção corretiva.
Filtro EMI/RFI e ruído elétrico
Ambientes industriais sofrem com ruídos eletromagnéticos e de radiofrequência que afetam sensores, comunicações e comandos automatizados. Um bom supressor deve incorporar filtros EMI/RFI capazes de atenuar interferências entre 30 e 40 dB (de 1 kHz a 10 MHz), garantindo sinal limpo e operação precisa.
Essa característica é especialmente importante em sistemas com controladores lógicos e instrumentação sensível, onde pequenas distorções podem gerar leituras incorretas ou travamentos.
Estrutura modular e manutenção simplificada
O projeto do supressor também faz diferença na operação. Modelos modulares e compactos facilitam a instalação em painéis existentes e reduzem o tempo de parada para manutenção.
Além disso, supressores com design modular permitem substituição rápida de módulos danificados, sem necessidade de desligar o sistema completo. Isso significa menos tempo de inatividade e mais produtividade.
Garantia e suporte técnico especializado
Por último — e não menos importante — está o suporte. Um fornecedor confiável oferece garantia estendida (de 5 a 25 anos) e assistência técnica especializada. Essa é uma demonstração de que o fabricante confia no produto e se compromete com o desempenho a longo prazo.
Na Sidrasul, o SineTamer é distribuído com garantia de até 25 anos e reposição ilimitada, além de acompanhamento técnico para dimensionamento e instalação conforme as normas. Isso garante uma proteção completa, duradoura e certificada para ambientes severos.
Conclusão: escolher certo é investir em continuidade operacional
Em um ambiente severo, a proteção elétrica não pode falhar. Optar por um supressor de baixo custo e desempenho limitado pode gerar perdas milionárias em equipamentos e produção parada.
Avaliar cada um dos critérios — grau de vedação, certificações, tensão residual, filtros, proteção térmica e suporte técnico — é o que garante uma escolha segura e eficiente.Se você busca uma solução de proteção que realmente funcione nos cenários mais exigentes, conheça o SineTamer.